Cuzco: Peru

cuzcoCuzco foi a capital do império inca até à queda da cidade em 1533, perante o exército espanhol de Francisco Pizarro, que contava apenas com 300 homens. Localizada a 3,400 metros de altitude, no meio da cordilheira dos Andes, Cuzco foi gradualmente perdendo importância, depois da fundação da cidade de Lima pelos espanhóis.

 

A cidade é patrimonio da UNESCO desde 1983 e ainda hoje são visíveis as marcas dos templos incas, que tantas vezes serviram como base para igrejas e casas senhorias. O ponto central da cidade continua a ser a “Plaza de Armas”. Cuzco é um dos locais principais onde se desenrola o romance “O Segredo da Flor do Mar”, nomeadamente nos capítulos IV, VII, bem como no momento crucial do capítulo XXI.

D. Afonso de Albuquerque, o Terribel (1453-1515)

 

D. Afonso de Albuquerque

D. Afonso de Albuquerque

 

D. Afonso de Albuquerque, o Terribel (1453-1515): foi um dos homens mais marcantes na história da Asia e da História Portuguesa. Foi Capitão-Mor da costa da Arabia (1505-1509), tendo sido depois nomeado Governador do Estado da India (1509-1515). Conquistou Goa, Malaca e Ormuz, estabeleceu contactos diplomáticos com o Sião, China e Pérsia e levou armadas até as ilhas Molucas. Foi determinante na afirmação e expansão do império português no oriente.

 No romance “O segredo da Flor do Mar”, D. Afonso de Albuquerque acaba por estar omnipresente em quase todos os capítulos, dado que foi ele quem liderou a conquista de Malaca, ordenou a construção da Famosa e era ele o Almirante da nau “Flor do Mar”. Está sepultado na Igreja da Graça, em Lisboa.

A Captura da Nau Santa Catarina

Nau Santa Catarina

Nau Santa Catarina

A captura da “Santa Catarina” (25 Fevereiro de 1603). A nau portuguesa “Santa Catarina” era o maior navio do mundo, com cerca de 1,400 toneladas. Efectuava a rota Macau—Malaca-Goa, transportando uma carga muito valiosa, que consistia principalmente por peças de porcelana chinesa, seda, almíscar e barras de prata. A nau foi capturada por três navios holandeses ao largo da ilha de Singapura, numa altura em que o governo holandês ainda não tinha dado ordem de ataque a alvos portugueses. O valor da carga a bordo foi o equivalente ao dobro de todo o capital da recém-criada “Companhia das Índias Holandesas” – VOC.

No romance “O Segredo da Flor do Mar”, o ataque à nau “Santa Catarina” é descrito no início da Capitulo XIII. A bordo vinham duas personagens importantes do romance, nomeadamente Matilde de Oliveira e o samurai japonês, Pedro Yamamoto.

Ilha de Moçambique

Palácio de S. Paulo, Ilha de Moçambique

Palácio de S. Paulo (Antiga Sede de Governo), Ilha de Moçambique

A Ilha de Moçambique foi a mais importante base naval portuguesa da “Carreira da India”. Durante séculos, a ilha foi escala obrigatória para todos os navios portugueses, funcionando como base de reabastecimento, reparação de navios, hospital e porto de acostagem para os navios que perdessem a monção. Sobreviveu a várias incursões holandeses, mas foi perdendo importância à medida que o Estado da India entrou em forte declínio. Foi capital da Província Ultramarina de Moçambique até 1898 e território português até 1975. Património da UNESCO desde 1991.

 

André Furtado de Mendonça

Andrè Furtado de Mendonça

Andrè Furtado de Mendonça

André Furtado de Mendonça (1558-1610). Fidalgo português, grande comandante militar no Estado da India, tanto em terra como no mar. Foi o militar mais conceituado do seu tempo, sendo frequentemente designado como “Grão-Capitão”. Obteve sucessivas vitórias militares, destacando-se a captura do maior corsário do Indico, a submissão do Samorim de Calicute e a pacificação de grande parte da ilha do Ceilão. Mais tarde, foi nomeado Capitão-Mor de Malaca (1603-1606) e Governador da India (1609-16010).

No romance “O Segredo da Flor do Mar”, D. André Furtado de Mendonça é um dos personagens centrais, tanto nos mares da Insulíndia em 1601 (Capitulo X), bem como durante o cerco holandês a Malaca em 1606 (Capitulo XIV-XVI).

Malaca

A Famosa

A Famosa, Malaca

Malaca: Durante séculos, foi uma das cidades mais importantes do Extremo Oriente. Conquistada pelos portugueses em Agosto de 1511, a cidade rapidamente se transformou no principal entreposto comercial de todo o Estado da India, com rotas para os “lugares” mais longínquos do Império. A Malaca Portuguesa perdurou durante 150 anos, até cair nas mãos dos Holandeses em Janeiro de 1641, numa altura em que as notícias sobre a Restauração da Independência (1º de Dezembro de 1640) ainda não tinham chegado ao Oriente.

 

Actualmente, Malaca (Melaka em Malaio) é um dos treze estados da Malásia. As marcas da presença portuguesa ainda são visíveis por toda a cidade, destacando-se naturalmente o “Medan Portugis”. Malaca é património da UNESCO desde 2008.

Eduardo Pires Coelho no Medan Portugis, Malaca

Eduardo Pires Coelho no Medan Portugis, Malaca

“O Segredo da Flor do Mar” foi publicado no Brasil

A versão brasileira do “Segredo da Flor do Mar” foi publicada esta semana pela Primavera Editorial.

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O Segredo da Flor do Mar
Edição Brasileira

Opinião dos Leitores

“Olá Eduardo, tive a oportunidade de ler “O segredo da Flor do Mar” durante as minhas férias, e não demorei muito tempo até ter acabado. Os meus parabéns, gostei muito da história: os locais descritos através das viagens do protagonista, a “montagem do puzzle” que levou à descoberta do destino da carga da nau e os pormenores nos capítulos relativos à presença portuguesa no Oriente (uma lição de História). Antes da leitura do livro, eu só conhecia Malaca como tendo sido um ponto de passagem na rota das especiarias; depois da leitura, fiquei bastante elucidado sobre a influência portuguesa na cidade, assim como das batalhas travadas para a sua defesa. Um grande trabalho de investigação!”

Opinião dos Leitores

“Bom dia Eduardo Pires Coelho,

Acabei ontem a minha primeira leitura do seu livro, feita em poucas mas grandes tiradas de tempo, quase sempre frente ao mar, aqui na Parede. E se digo grandes tiradas de tempo, é porque, de facto, não me foi possível ir lendo o livro aos bocadinhos, de tal modo a curiosidade me incentivava a continuar.

Assim, fui acompanhando com entusiasmo, espanto e perplexidade as viagens e descobertas do seu personagem narrador-investigador actual, Filipe Silva, nas quais não pude por vezes deixar de participar ficcionalmente, através da evocação de lembranças dos locais visitados e experiências recentes pessoalmente vividas na Malásia, em Fevereiro último. Refiro-me especialmente à extraordinária oportunidade que tive de conhecer Kuala Lumpur e Malaca.

Gostei desta sua saga lusitana, misto de realidade e ficção, com enfoque num período especial da nossa História e na personagem de um jovem e valente guerreiro, D.Rodrigo de Mascarenhas”

“O Segredo da Flor do Mar”, uma Escolha de Marcelo

O Segredo da Flor do Mar foi uma “Escolha de Marcelo” em Julho de 2011, uma sugestão de leitura para as férias.

 

 

 

 

Conferência “O Segredo da Flor do Mar” – Dia Mundial do Livro no Museu do Oriente

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Opinião dos Leitores

“Gostava de agradecer ao autor a leitura que me proporcionou. Gosto muito de thrillers históricos, mas poder ler um relacionado com a nossa história tem um sabor diferente. Sobretudo estando relacionado com um período que não é vulgarmente abordado e é relativamente desconhecido.

Por outro lado, acho que havia certas partes que poderiam ser melhoradas (como o desenlace final, o ritmo, e a “viagem no tempo” – para mim o melhor exemplo do livro, em que me senti como se realmente estivesse na antiga Malaca, foi na descrição em que um bando de aves levanta voo. Uma descrição tão simples e que funcionou tão bem!).

Fico à espera do próximo livro! :)

Opinião dos Leitores

Boa tarde,

Li o seu livro nesta última semana e apresento-lhe os meus sinceros parabéns.

Gostei imenso.

Opinião dos Leitores

Caro Eduardo,
Há muito talento naquelas páginas, que apelam à leitura. Impressionaram-me,
sobretudo, três coisas: o rigor das descrições – lugares e ocorrências – que
as tornam reais e presentes; a caracterização dos personagens -
psicológica, social e histórica – que lhes define o perfil e dá
autenticidade; o ritmo da narrativa, vivo, solto e convincente. Invulgar
numa primeira obra.


Já a escrita, sendo escorreita e fluente, deixa perceber que  é o primeiro
livro.  Terá faltado, penso eu, aqui e ali, um pouco mais de paciência para
limar certas palavras e domar a prosa – aquilo a que o Baptista-Bastos
costumava chamar “treino de pulso”, ou seja, mais tempo e a experiência de
escrita, mais exercício, mais elaboração.
 Sinceros parabéns

Eduardo Pires Coelho em Entrevista à Livros & Leituras

Eduardo Pires Coelho: É importante nunca desistir de sonhar Livros & Leituras

Sábado, 12 Novembro 2011 08:49

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Livros & Leituras – Quem é?

Eduardo Pires Coelho – Chamo-me Eduardo, nasci na cidade de Lisboa, cerca de dois meses depois da “Revolução dos Cravos” e tenho um imenso orgulho em ser português. Vivo ao largo da foz do Rio Tejo e gosto de ver os barcos e navios a entrar e a sair do rio durante o dia e de avistar a luz do farol do Cabo Espichel durante a noite. No dia-a-dia, trabalho como analista financeiro de acções, acompanho os altos e baixos das bolsas, sempre rodeado de números, modelos matemáticos, relatórios&contas e apontamentos. Mas acima de tudo, gosto de contar o que ninguém sabe, ver o que ninguém vê e dar a conhecer o desconhecido…

L&L – Como e quando começou a interessar-se por literatura? 

Ler o resto da entrevista e fazer o download em PDF

Ler a entrevista no site da Livros & Leituras

Opinião dos Leitores

Já li o seu livro (faço questão de comprar um livro de um autor português cada vez que volto a Portugal), e gostei imenso!

Continue a investigar e traga-nos mais aventuras históricas.

Beatriz Ogeia

Opinião dos Leitores

“Caro Eduardo! Li o seu livro durantes as ferias de verao. é viciante! não consegui parar de ler! Muito bem estruturado, imenso suspense, muito gráfico, quase que nos transporta para o sitio. Uma história fantástica! Parabens!”

Opinião dos Leitores

“Caro Eduardo,
Parabéns pelo livro. Além da mistura bem sucedida entre o thriller e o romance histórico, foi claramente uma óptima forma de nos recordar de uma época semi-esquecida da nossa história. A minha avó foi professora primária, e sugeri-lhe o livro; naturalmente que adorou recordar os conhecimentos que antes ensinava, agora “vividos” de certa forma pelos olhos das personagens da época. Ganhou em nós dois fans!”

Rui Maricato

Opinião dos Leitores

“Olá Eduardo, acabei hoje o Flor do Mar, adorei, acho que dava um filme fabuloso, claro que a certa altura já estava a prever o final, mas adorei lê-lo, não pare continue.”

 

Opinião dos Leitores

É raro encontrar uma primeira obra de um autor que seja capaz de nos agarrar e envolver como esta, proporcionando-nos muitas e muito boas horas de leitura. Conta-nos uma história fascinante, que nos desvenda episódios muito pouco conhecidos de uma época em que o Império Marítimo se começa a desmoronar, tudo isso numa interessante fusão entre ficção e facto histórico. E faz-nos viajar vertiginosamente no tempo entre a actualidade, na qual de certo modo nos revemos, e a memória colectiva, da qual não temos consciência mas que inesperadamente emerge do mais profundo de cada um de nós, como se soubéssemos, embora sem saber que sabíamos.
Recomendo vivamente.
Joao Paixao